O Presidente da ANAUNI, Clóvis Andrade, acompanhou nesta quarta-feira, dia 1º, a cerimônia de abertura do ano Judiciário, no Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos ministros do Supremo, a solenidade contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do procurador-geral da República, Augusto Aras, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, do Advogado-Geral da União Jorge Messias, além de ministros de Estado, representantes do Judiciário, da advocacia privada, e de entidades associativas de diversas carreiras do serviço público.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, iniciou seu discurso de abertura reafirmando que “sem um Poder Judiciário independente e forte, sem juízes independentes e sem imprensa livre, não há democracia. Hoje, 4 meses e meio depois da minha posse como chefe do Judiciário brasileiro, nessa sessão solene revestida de especial simbolismo, de abertura do ano judiciário de 2023, neste mesmo plenário, totalmente reconstituído após a invasão criminosa do dia 8 de janeiro último por uma turba insana movida pelo ódio e pela irracionalidade, reafirmo minha profissão de fé como juíza e a ela acresço, em reforço, o que erigi como norte da atual administração desta Casa: a proteção da jurisdição constitucional e da integridade do regime democrático, ou mais simplesmente a defesa diuturna e intransigente da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.
Durante o evento, Beto Simonetti leu na íntegra o “Manifesto em Apoio ao Estado Democrático de Direito”, lançado pela Ordem, que recebeu o apoio da ANAUNI de mais de 300 entidades da sociedade civil. “As entidades que assinam o manifesto têm um compromisso fundamental com a pacificação social e com a democracia. Todos nós somos a democracia brasileira. Este é o nosso lugar na história”, enfatizou.
Para o Presidente da ANAUNI, “a cerimônia teve uma enorme simbologia, se pensarmos que há menos de um mês o mesmo plenário em que se realizou foi totalmente vandalizado, em um ato criminoso de ataque à democracia. Sua restauração e o fato de ter, hoje, abrigado essa solenidade representa, de certa forma, a reconstrução dos valores democráticos perseguida por todas as entidades que aderiram ao manifesto produzido pela OAB. E a ANAUNI, legítima representante da carreira de Advogado da União, que tem entre suas missões a de zelar pela manutenção dos pilares da Constituição, não poderia deixar de fazer esse gesto e de presenciar esta cerimônia histórica”.